domingo, 22 de novembro de 2015

ZAANSE SCHANS: HOLANDA. MOINHOS DE VENTO

ZAANSE SCHANS: HOLANDA. MOINHOS DE VENTO.


Existem vários passeios de bate e volta, a partir de Amsterdam. Eles podem ser feitos de forma independente ou através de alguma empresa de turismo. Eu, mais três amigos, optamos pelo passeio de meio-dia, que nos deu um panorama das cidades de Voledan, Marken e Zaanse Schans.



Neste post, o que vimos de Zaanse Schans e seus moinhos de vento!

Zaanse Schans fica na zona industrial mais antiga do mundo. Em 1920 haviam 1.000 moinhos. Hoje só restam vinte. Consequência da revolução industrial. Os moinhos que ainda existem, funcionam, mas sua função é basicamente turística



Compramos o passeio ainda no Brasil, através do site Ducs Amsterdam. O site dele é uma referência para os brasileiros que pretende visitar a Holanda.  Com o bilhete em mãos, você só precisa aparecer na loja da empresa, com pelo menos 40 minutos de antecedência e trocar o seu bilhete online pelo o que eles irão te oferecer. Digo para você ficar atento pois perdemos a primeira saída por total desatenção nossa. Ficamos nos deliciando com as várias lojas de lembranças que existem ao redor e quando nos demos conta, o guia já havia saído com vários turistas em direção ao ônibus. Felizmente tinha uma nova saída daí a uns 20 minutos e eles nos incluíram nessa.



O passeio é acompanhado de guia, não lembro se em inglês ou espanhol. Ônibus confortável, guia atento e bom passeio. Em aproximadamente 30 minutos já havíamos chegado ao nosso primeiro destino.

A desvantagem deste tipo de passeio, com empresa privada, em grupo, é o fato de você não poder olhar tudo o que quer, no seu tempo. Ficou muita coisa, em cada uma das três cidades, para ser vista e apreciada. Mas se você dispõem de pouco tempo de viagem, esta acaba sendo uma excelente opção. Portanto minha sugestão é que se tiver pouco tempo, faça alguma excursão guiada. Caso tenha dias de sobra, vá de ônibus (existem ônibus e trem que saem frequentemente da Estação Central de Amsterdam) ou de carro, e assim possa ver muito mais coisa, com calma.



Em Zaanse Schans você terá a oportunidade de conhecer alguns moinhos e a forma como eles funcionam. No caso do nosso passeio, fomos para o moinho HET JONGE SCHAAP, que significa Carneiro Jovem. Lá você assistirá uma explicação de como funciona este moinho, que tem a função de serrar madeira, e assistirá uma demonstração do processo. Foi graças a moinhos como este que a Holanda teve muito sucesso na construção naval. Porém, um pouco mais tarde começou a Revolução Industrial e o motor a vapor tomou o lugar da força dos ventos, para este tipo de serviço. Na época em que eles estavam no auge, um moinho, com 5 funcionários, conseguia serrar cerca de 20 troncos por dia.


Demonstração do corte da madeira.

Do local onde o ônibus de turismo e os carros de passeio ficam estacionados até o moinho Het Jonge Schaap,  há vários pontos para visitar: outros moinhos (para produção de óleo ou outras funções), lojas de lembrancinhas, lojas de queijos, carneiros... Caso você possa fazer o passeio de forma independente, terá condições para visitar com calma estes outros pontos. Neste caso, estimo aproximadamente 1 hora e trinta minutos para este destino, pelo menos!

Programe-se, leia, divirta-se e aproveite a viagem!!

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

BRUGES: SUGESTÃO DE PASSEIO.

BRUGES: SUGESTÃO DE PASSEIO.



Uma vez em Bruxelas, decidimos por um "bate e volta" à Bruges.

Passeio com 1 dia de duração (fomos de  manhã e retornamos à noite).

A viagem foi realizada por 3 adultos, sem dificuldades, partindo da estação central de trem de Bruxelas. A viagem dura cerca de 1 hora. Deixamos para comprar o bilhete na hora do embarque, mas já havíamos nos informado sobre a freqüência dos trens para este trajeto. Compramos os bilhetes com a volta já conjugada, podendo pegar o trem de retorno até 48 horas a contar do nosso embarque de ida. Quando forem programar o passeio de vocês, verifiquem se esta modalidade ainda está em operação.

A estação de Bruges é bem sinalizada e clara, o que facilita o deslocamento de quem não entende as línguas oficiais da Bélgica.



Uma vez fora da estação de trem, seguimos as placas com os mapas que existem pela cidade afora. Num primeiro momento até pensei, “como assim não trouxe nenhum mapa da cidade?? Como vou andar por aqui??”, mas é bastante simples, basta ficar atento à quantidade de turista saindo da estação e seguir o fluxo. Todo o passeio foi feito à pé.


A cidadezinha é realmente um encanto. Linda, limpa, jardins bem cuidados e aquele jeito de cidade de mentira. Parece construída para impressionar e fazer a alegria dos turistas. Cheia de ruelas para o turista se realizar. Inúmeras lojinhas de todas as espécies de miudezas, e mil e uma opção de iguarias.

Fonte: https://www.flickr.com/photos/marcopajola/6775465940


Mas o que realmente encantou o trio foi a feira de antiguidades que encontramos por acaso ao percorrermos as ruas de Bruges. Não sabíamos de sua existência, assim, de surpresa, deixou o encontro ainda mais especial. Incontáveis opções de enlouquecer! Pena era pensar no peso de tudo que gostaríamos de levar, já que ainda tínhamos alguns destinos para conhecer antes da volta ao Brasil, o que significava dias carregando mochilas e malas ainda mais pesadas. De qualquer forma, isso não foi razão suficiente para nosso grupo deixar de se esbaldar nesse momento. O  pensamento em relação à conseqüência de futuramente não conseguir fechar as malas tornou-se um mero detalhe diante de todas aquelas tentações!




A cidade é conhecida como "Veneza do Norte" devido à abundância de canais encontrados na cidade. Os sinais de civilização/cidade são antigos. As primeiras fortificações são da época de Júlio César, o ditador romano, para proteger a cidade dos ataques piratas. 

Visitamos a igreja Nossa Senhora Senhora de Bruges. A torre da igreja chama atenção, com seus 12 metros. Lá pudemos ver a escultura em mármore branco, de Nossa Senhora, feito por Michelangelo (Madonna com criança, de 1504). Diz-se que esta obra foi a única que saiu da Itália, quando o Michelangelo ainda era vivo.

Fonte: http://www.onthaalkerk-brugge.be/
A Grand Place (Groet Market) representa o coração da cidade, com sua arquitetura lindíssima, prédios imponentes, como os museu da cidade e uma série de restaurantes e o campanário Belfort. Do alto do campanário tem-se uma bela vista da cidade!
Fonte: http://wikitravel.org/en/Bruges

Próximo ao Groet Market fica uma outra praça, que também vale a visita. É a Burg. Ali que começou a cidade e onde foi construído o primeiro castelo de Bruges. Nesta praça fica a antiga prefeitura, que hoje é um museu e abriga um salão que é considerado um dos salões medievais mais bonito da Europa. E nesta praça fica uma das menores basílicas do mundo: Basílica do Sangue Sagrado. O nome é devido ao fato de abrigar um relicário trazido da Terra Santa, que contém o sangue de Jesus Cristo (é o que é dito... só estou repassando a "informação").


Sobremesas! Os doces da cidade são uma coisa de gostosos! Além dos chocolates, sobremesas das mais diversas espécies, waffles, ainda temos os sorvetes! Ah, os sorvetes... Mas atenção! Apesar de terem sorvetes incríveis, a coisa não funciona no estilo italiano, que qualquer biboca tem o melhor sorvete do mundo! É preciso atenção para as escolhas, valendo pedir para experimentar algum sabor antes. Todos permitiam, sem receber qualquer cara feia de volta.
Doces de Bruges.

Voltamos ao final do dia. Com as lojinhas já fechando, assim como a cidadezinha como um todo. Caso seu tempo de viagem permita, faça o passeio!