domingo, 21 de janeiro de 2018

BAIRRO DE BELÉM / LISBOA/ PORTUGAL: SUGESTÃO DE PASSEIO

BAIRRO DE BELÉM / LISBOA/ PORTUGAL: SUGESTÃO DE PASSEIO

Claustro do Mosteiro dos Jerónimos.

Passeio realizado em março de 2017, com três adultos.

A região de Belém preenche facilmente um dia de passeio corrido. Se quiser, e puder, aproveitar mais, divida a região em dois dias.

Uma vez lá, é possível fazer todo o deslocamento à pé.


Torre de Belém.

Para evitar vai e volta, sugiro que comece pela Torre de Belém, siga à pé até o Padrão dos Descobrimentos, atravesse a rua e o Jardim do Império e vá para o Mosteiro dos Jerónimos. Depois, logo ao lado direito (se você estive de frente para o Mosteiro) visite o Museu a Marinha. Volte pela mesma calçada, atravesse a rua, siga pela calçada e coma um pastel de nata na famosa Pastéis de Belém. Siga em frente nesta calçada e vá até o Museu dos Coches.


Museu da Marinha.

Esse foi o nosso roteiro. Mas vamos às observações:

1- O Mosteiro dos Jerónimos, seguido pela Torre de Belém, são os pontos turísticos mais visitados da área e por isso ficam bem cheios rapidinho, formando longas filas. Talvez você ache interessante fazer um zig-zag no trajeto e começar pelo Mosteiro, para evitar fila.

2- Desta vez fomos num sábado e a região estava fervendo de gente. Inclusive a pastelaria Pastéis de Belém estava com fila pro lado de fora. Há alguns anos estive lá e lembro que não fomos no final de semana. Foi tudo bem tranquilo, sem filas, em todos os pontos visitados.

3- Existem outros pontos que pretendo conhecer, mas não pude vistar. São eles:  Museu Nacional de Arqueologia (entre Museu da Marinha e Mosteiro dos Jerónimos), Palácio Nacional da Ajuda (um pouco mais afastado - 25 minutos à pé a partir do Museu Nacional dos Coches), Museu do Combatente (ao lado da Torre de Belém) e Museu Berardo, que fica no Centro Cultural de Belém.

4- Analise a possibilidade de utilizar o Lisboa Card, de acordo com os pontos que deseja visitar. Lisboa Card é um desses cartões com desconto para entrada em lugares turísticos, que às vezes vem combinado com transporte.

O que esperar de cada ponto turístico?

Mosteiro dos Jerónimos:



Não é a toa que é um dos pontos mais visitados em Lisboa. O Mosteiro é um complexo grandioso, que envolve Igreja, refeitório, claustro, confessionário, portais enormes, túmulos de reis e de figuras históricas (Fernando Pessoa, Vasco da Gama, Rei Dom Manuel, Luís de Camões, Alexandre Herculano, Dom Henrique, outros reis, rainhas e seus descendentes).



Segue o estilo de manuelino e teve a construção iniciada por volta de 1951. 



Na sala da antiga livraria você encontrará um grande painel com uma linha do tempo, associando o que acontecia em vários pontos do mundo seguindo a mesma data.



Não abre nas segundas-feiras e em algumas datas festivas.

Museu da Marinha:



Instalado em uma parte do Mosteiro dos Jerónimos, aqui você encontrará um mundo de barcos, navios e aparatos relacionados à vida náutica, inclusive peças de artilharia e cartografia.

A loja do museu é bem variada, com produtos para adultos e crianças, desde livros a peças decorativas. Cuidado com seus euros, pois aqui a mão vai coçar!!



Para sua programação saiba que ele funciona às segundas-feiras. Só não abre no 1º de Janeiro, domingo de Páscoa, 1º de Maio, 25 de Dezembro.



Mantenha os tickets com você para sair de uma ala e entrar em outra, você acaba saindo do interior do museu e terá que apresentar novamente o bilhete para reingressar.

Torre de Belém:



A Torre de Belém foi construído na margem norte do Rio Tejo como intenções defensivas, entre 1514 e 1520.



Também em estilo manuelino, a construção já foi aduana, prisão e farol. Hoje é Patrimônio Cultural da Humanidade!

Padrão dos Descobrimentos:



É um monumento de 56 metros de altura, em formato de caravela, onde estão representadas várias figuras portuguesas que se destacaram nos descobrimentos.

Em frente ao monumento, no chão, está uma grande rosa dos ventos.



No topo do padrão há um miradouro. É possível chegar ao miradouro de elevador, mas os últimos lances são de escada. Portanto atenção para quem vai com carrinho de bebê ou tem mobilidade limitada.

O valor do bilhete apresenta variações se você utilizar o lisboa card ou se estiver num grupo familiar ou com mais de 10 pessoas. Verifique no link do final deste post para ter acesso ao site oficial e se atualizar nos valores e horários.

Museu Nacional dos Coches:



Aqui você encontrará carruagens, liteiras, quadros de figuras históricas e uma série de instrumentos relacionados aos veículos de época. 



Entre as peças mais bonitas estão as carruagens construídas para alguns Papas. Grandiosas!

Pastelaria de Belém:

Aqui não é nenhum monumento, no sentido de patrimônio histórico oficial, mas é uma pastelaria/confeitaria que ganhou fama pelos pastéis de nata, conhecidos por muitos brasileiros como pastéis de Belém.

A pastelaria/fábrica/confeitaria existe desde 1837 e é tão disputada pelos turistas que é comum encontrar filas enormes na entrada do local.

Ah! Não pense que aqui vai encontrar apenas os patéis de nata. Também uma infinidade de outros doces feitos de ovos, bolos e biscoitos, além de vinhos e lembranças da pastelaria.

Caso você tenha a sorte que eu tive quando visitei Lisboa pela primeira vez (março), poderá sentar no interior da loja (olha que tem é mesa com cadeira!), caso contrário, vai enfrentar uma fila e comer de pé, mas feliz!!


Para vocês que viajam com crianças:
(As fotos com bebê são de março de 2008, quando minha filha tinha 1 ano e 8 meses).

A região de Belém é excelente para se deslocar com crianças, pois é uma área plana e o carrinho de bebê acaba sendo realmente um adianto na sua vida. A maioria dos pontos turísticos da área (Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, Museu da Marinha, de Arqueologia e dos Coches, possuem banheiro. Não me recordo se em todos havia bebedouro, por isso, carregue garrafa de água.



Encontrará restaurantes, assim como redes de fast food (tem um Mac Donald's praticamente em frente à Confeitaria/Pastelaria de Belém. Não trocaria a culinária portuguesa por um fast food, mas gosto não se discute). 



Tem espaço para crianças correr e coisas para ver que provavelmente chamarão a atenção, mesmo que não entendam o contexto histórico. O diferente e grandioso chama a atenção por si só.



Desta vez não viajamos com crianças, mas observei que a estrutura continua muito boa e vi muitas famílias aproveitando o dia em Belém, assim como muitas excursões escolares na região.

Quando meus filhos eram bebês sempre andava com um kit de roupa limpa, fraldas, lenços umedecidos, água e lanche. Se não tinha lugar próprio para trocar a fralda, procurava um cantinho, ou um banco e ali mesmo deixava meus filhos mais sequinhos e confortáveis. Em Portugal, não passei aperto e até consegui ajuda de um padre que ofereceu uma capela para eu trocar minha filha. Em Paris já troquei em banco de praça, num banheiro de livraria praticamente troquei no ar e por aí vai. Pais virão ninja na arte de se virar nos 30! E a diversão continua, pois o que sustenta é o humor!


Mosteiro dos Jerónimos.

Para ficar atualizado quanto ao horário de funcionamento e valores da entrada. acesse os links abaixo com os sites oficiais:

Torre de Belém.  Mosteiro dos JerónimosMuseu da Marinha

Museu Nacional dos Coches. Palácio Nacional da Ajuda.

Museu do Combatente.  Museu Nacional de Arqueologia.

Padrão dos Descobrimentos. Museu Calouste Gulbenkian.

Centro Cultural de Belém.  Pastéis de Belém.


Mosteiro dos Jerónimos.

Aproveite o passeio!!!

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

BUENOS AIRES COM CRIANÇAS

BUENOS AIRES COM CRIANÇAS.



Viagem em dezembro de 2017, com dois adultos e duas crianças (11 e 6 anos).

Nossa viagem foi de 8 dias, incluindo os deslocamentos. Chegamos em Buenos Aires no final da tarde do primeiro dia e saímos na madrugada do último dia.

Buenos Aires me surpreendeu com a quantidade de coisas que consegui fazer com as crianças. Quando estava preparando o roteiro, não esperava que fosse conseguir preencher esses 6 dias inteiros com facilidade, lembrando sempre que quando se viaja com crianças, quem dita o ritmo são elas. Pelo menos quando é uma viagem em família por turismo/diversão.



Na construção do roteiro, coloquei de forma alternada passeios que imaginava que fossem agradar os pequenos, com passeios que talvez pudessem não agradar tanto. Quando fui ao museu de Belas Artes, não levei o de 6 anos, que já estava cansado de outro passeio que havíamos feito no mesmo dia. Neste caso, é necessário uma combinação do casal para que todos possam aproveitar o máximo. 

Como fomos no final da primavera, já com sol de verão, a luz só desaparecia por volta das 19:30 e normalmente chegávamos no hotel lá pelas 16:30, o que fazia com que o dia terminasse com um ida à piscina.

Abaixo, minha opinião e sugestões sobre os passeios que fizemos e serviços que utilizamos.

Aeroportos:

Chegamos pelo Aeroparque, que fica em Buenos Aires, e voltamos pelo aeroporto de Ezeiza, que é mais afastado, aproximadamente uns 30 minutos de carro, já que saímos de madrugada e o trânsito estava tranquilo.

No Aeroparque, assim que chegamos fizemos o câmbio de reais para pesos argentinos no Banco La Nación, que fica na área de desembarque, o que facilita muito a vida do turista. Uma vez com os pesos, nos dirigimos para o setor de táxis que fica dentro do próprio aeroporto e não os táxis que ficam do lado de fora. Acredito que na verdade o que utilizamos foi um remis ou serviço de transfer. Pagamos no balcão e uma funcionária foi nos guiando até o carro da empresa. Apenas deixe claro quantas pessoas são e a quantidade de bagagem que estão levando, para que eles não precisem te mudar de carro, como aconteceu conosco. Apesar disto, em 5 minutos arrumaram outro veículo para nós. Preferi este serviço a tentar negociar com um taxista independente.

Na volta, em Ezeiza, fomos direto fazer o check in e enfrentamos uma senhora fila para entregar a bagagem. Creio que ficamos perto de 1 hora na fila. Realmente é necessário chegar com 3 horas de antecedência. No saguão, em frente aos balcões da Latam, encontrei totens para imprimir os bilhetes e os adesivos das bagagens. Esses totens não são exclusivos de cada empresa aérea. No mesmo totem há opção para qual empresa aérea você quer lidar.  Como nosso tempo está apertado, uma vez entregue as bagagens, fomos direto para o embarque e chegamos faltando apenas alguns minutos para entrar no avião, portanto, não tenho muito a dizer da estrutura do aeroporto, apesar de tudo ter parecido novo e limpo.

Hotel:

Ficamos no Panamericano, no centro da cidade, praticamente ao lado do Obelisco e em frente ao Teatro Colón.



Quanto à localização, foi ideal para mim, pois estava perto de pontos turísticos que queria visitar e ao mesmo tempo próxima de uma estação do metrô, que dava acesso a vários entrocamentos, o que facilitou meu deslocamento pela cidade.

Nosso hotel tinha uma estrutura muito boa. Bom café da manhã, funcionários atenciosos, serviço de concierge, serviço de massagem, piscina aquecida, academia, restaurante e atendimento de refeições no quarto 24 horas, além de camas confortáveis. Tivemos dois problemas que foram resolvidos prontamente: 1º a TV perdeu o sinal e logo enviaram um funcionário para acertar; 2º cheiro de cigarro no quarto, que surgiu lá pelo 5º dia. Colocaram um aparelho no quarto para eliminar o cheiro e funcionou. Só para esclarecer, o hotel não admite fumar nos quartos, mas possui uma área para fumantes no térreo, caso o hóspede tenha este hábito. O cheiro do nosso quarto não veio daí, pois estávamos no 21° andar.

A piscina fica na cobertura e é aquecida e coberta. Na própria piscina existem funcionários que te entregarão toalhas e também possuem um bar onde fica disponível gratuitamente água, suco de laranja, suco de maçã e algumas frutas. Caso queira algum lanche (hambúrguer, sanduíches ou bolos) é só fazer o pedido, mas neste caso é pago e será cobrado na hora do check out.



O setor da piscina não é kidsfriendly. Não é permitido mergulhar, ficar pulando ou falando alto. Em outras palavras: criança precisa ficar bem contida e comportar-se como um adulto. Os meus ficaram brincando de espião (tinham que passar despercebidos), marco polo e outras coisas que inventaram para se divertir sem fazer bagunça que pudesse incomodar os outros hóspedes. Ah! Importante! Não tem salva-vidas, portanto os pais devem ficar de olho (acho que devem ficar de olho mesmo com salva-vidas!). Apesar disto, meus filhos utilizam a piscina, quase todos os dias.




O quarto é amplo, com duas camas de casal, banheira, banheiro também amplo, TV, mesa e cômoda, além do frigobar e armário. Atenção com quem vai com crianças!!!!! Os quartos possuem janelões fáceis de abrir e da altura do joelho!! Não há necessidade de abrir as janelas devido ao ar condicionado, mas mesmo assim muita atenção, pois acredito que a curiosidade da crianças pode superar o juízo!!

Deslocamentos na cidade:

Utilizamos táxi para voltar de alguns passeios, quando já estávamos cansados e querendo apenas voltar para o hotel para um bom banho e descanso. Nestes momentos utilizamos os serviços de táxi dos carrinhos pretos, escrito Radiotaxi. Os taxistas fizeram os trajetos que eu imaginava ser o correto, baseada nos mapas que havia estudado. Não tive problemas com tentativas de ser enganada pelo truque de notas falsas e foram bem simpáticos passando algumas informações sobre a cidade. Não combinei preço e segui o taxímetro. Estava bem temerosa quanto aos táxis, mas fui muito feliz no atendimento que tive.



Fizemos alguns trajeto à pé, sempre por circuitos bem movimentados. Fiquem atentos quando forem atravessar algumas ruas, pois em determinados pontos, mesmo com sinal fechado é permito que os carros curvem à direita ou esquerda, caso não haja pedestres.

Também utilizamos o metrô que lá chama-se subte. Deslocamento fácil e barato. O único desconforto é a lotação em determinados horários. Para andar de subte você precisará comprar um cartão que não é vendido nos guichês das empresa de subte e sim em tabacarias e outros tipos de quiosques, no próprio metrô. Não há necessidade de um cartão para cada pessoa. Pode ser um cartão para todos usarem. Uma vez com o cartão, dirija-se ao guichê para pagar a quantidade de viagens que você quer ou carregue o cartão nos totens disponíveis pelo local. Achei o serviço do guichê muito mais fácil! O totem só aceitava determinados tipos de cédulas, não aceitava moedas, a primeira nota a ser inserida deveria ser de valor superior ou igual ao valor mínimo de recarga...e você possivelmente ficará ansioso como eu fiquei porque quer resolver logo e está achando que está mandando muito mal. Consegui recarregar sozinha, mas bati muito a cabeça! Ah! O totem não dá troco.
Cartão do subte.

O subte tem estações e trens velhos e outros novos. A linha H parece ser a mais nova e é a mais próxima do museu de Belas Artes e do cemitério de Recoleta. Na estação final desta linha tem até um piano de cauda para que os usuários possam sentar e tocar um pouquinho. Além disso é bem ampla e iluminada. Outras linhas são mais simples.


Vi na internet que existem aplicativos com o mapa do metrô de lá, mas prefiro o papel. Não gosto de ficar olhando para celular quando estou literalmente perdida em algum lugar. Nestes momentos, celular na bolsa. Hotéis e restaurantes possuem mapas gratuitos da cidade e estes mapas possuem um anexo do mapa do metrô. Caso sua neurose não seja esta, aqui está o site do governo de Buenos Aires, com o mapa do metrô, basta clicar: subte/mapa.

Famílias com bebês:

Vi muitas famílias com carrinhos de bebê fazendo alguns passeios  que nós também fizemos. Na cidade havia muitas praças com chão emborrachado, famílias tomando sol no gramado, com bebês deitados em toalhas ou brincando nos parquinhos.


Praça com chão emborrachado, perto do Teatro Colón.

Banheiros com trocadores e museus com rampas e elevadores.

O que não encontrei foi rampa ou elevador para acesso ao subte. Talvez exista, mas não identifiquei.Vi elevador para mudar de nível no metrô, mas não para acessá-lo a partir da superfície. Neste ponto parece com alguns de Paris, que você precisa descer com o carrinho utilizando a força do braço. Aliás, não vi carrinho de bebê no metrô.



Passeios:

1- Teatro Colón:



O teatro Colón oferece visita guiada pela manhã e pela tarde. Não é necessário marcar, apenas chegue na bilheteria e eles te dirão qual será o horário da próxima visita. Pagamos valor inteiro para as crianças. Não havia desconto para a idade dos meus. No local, uma cafeteria, banheiro e loja do teatro.



A visita guiada tem duração de 50 minutos e é muito boa! Adorei! Muita informação, detalhes da construção e dos objetos e demais móveis do local, fofocas da sociedade e um ambiente encantador. Descobrimos que existe um subsolo, que infelizmente não pode ser visitado, que é do tamanho do teatro, mais a praça ao lado e uma parte da avenida 9 de julho (aquela do Obelisco). Todas as roupas e cenários são produzidos neste subsolo.



Minha filha estava com o celular na mão tirando foto de tudo que podia. Os dois ficaram impressionados com o teto e demais detalhes do salão dourado, que tem esse nome devido a cobertura de ouro das paredes. Chamei a atenção para observarem que muitos dos materiais (mármores das escadas, das pilastras e por aí vai) vieram de outros países. Fiz questão de fazer graça quando passávamos pelo tapete vermelho. No quarto do meu filho (6 anos) tem um mapa-múndi e aproveitei isso para ficar questionando com ele como será que todos os materiais chegaram até Buenos Aires, já que muita coisa veio da Europa. Ou seja, tentei tornar tudo mais interessante.



Infelizmente não fiquei por lá nos dias de orquestra ou peça para famílias. Olhe no site do teatro e se for possível para você, não perca a oportunidade. Clique aqui e veja "Colón para chicos", com peças infantis para o ano de 2018. Para informações gerais, o site é este outro aqui.


2- Visita guiada Casa Rosada.


Salão onde são dadas as coletivas de imprensa. Com paredes folhadas à ouro.

Para a visita guiada é necessário fazer a inscrição neste site. A marcação só é possível com o máximo de 15 dias de antecedência, ou seja, se faltar 16 dias para a data que você deseja visitá-la, não vai conseguir. Existem visitas em espanhol, inglês e português. Consegui a visita em português, para facilitar a vida dos meus filhos.



Você deve chegar com 20 minutos de antecedência no portão da frente, apresentar o passaporte e os bilhetes que recebeu pela internet quando fez a reserva. Passará por um detector de metais e após conferirem seus documentos, começará um tour de aproximadamente 1 hora. Você vai passar por salas de reuniões, gabinetes, escadarias e pelo famoso balcão de onde são feitas alguns dos famosos pronunciamentos ao povo argentino, inclusive de personalidade como o Papa e Maradona.



É um passeio gratuito que merece ser incluído no roteiro. Fique atento na programação do seu roteiro, pois a visita guiada só ocorre nos finais de semana.

3- Museu de História Natural e Parque Centenário.



Sugiro o passeio combinado, pois o Museu fica no limite deste parque.
Parque Centenário.

O parque possui uma grande área verde, onde os portenhos aproveitam para sentar na grama e curtir um pouco do sol.  Também possui um lago e parquinho, além de banheiros. Nós acabamos andando pelo parque para conseguir chegar até o Museu, pois nos perdendo já bem perto do local.



Para chegar até lá fomos de subte e saltamos na estação Ángel Galhardo, da linha vermelha. De lá, com mapa na mão fomos até o Parque Centenário e nos perdemos, para depois descobrir que o museu fica na borda do parque.



Para voltar, utilizamos o Radiotaxi, que já comentei acima. Voltamos de táxi porque na ida pegamos o subte bem cheio e já estávamos bem cansados, o que nos fez optar por uma pouco mais de conforto.



O nome oficial do museu é Museo Argentino de Ciencia Naurales "Bernardino Rivadavia" e fica num prédio elegante de dois andares, com materiais da flora, fauna, geologia e palentologia da Argentina.

Possui rampa de acesso e elevadores para aqueles que tem necessidade especial, além de bebedouros e banheiros.



O acervo de paleontologia é rico, com exemplares reais e algumas cópias. É um local que com certeza prende a atenção de adultos e crianças.Você ficará mais ou menos tempo de acordo com o seu interesse pelos assuntos abordados, mas calculo um tempo de no mínimo 2 horas para poder ver todo o acervo, sem correria.



Atenção: o museu só abre de 14 às 19 horas e não permite entrar com comidas ou bebidas. Eu levei uma garrafa de água e lá fui reabastecendo no bebedouro. É permitido tirar fotos sem flash, mas não é permitido filmar.

4- Jardim Botânico.


Um dos lagos do Jardim Botânico.

O Jardim Botânico fica na região da Recoleta e pode ser combinado com a visita a outros lugares, como o Jardim Japonês (foi o que fizemos), Ecoparque (antigo Zoo, que estava fechado) e o Malba.
Plaza Itália

Fomos de subte até a estação Plaza Itália, da linha verde, e paramos na Plaza Itália. O Jardim botânico é ao lado e o Ecoparque em frente. Com mapa na mão, não tem como errar.



A entrada é gratuita e o espaço é uma grande área verde, toda sinalizada, com esculturas, fontes, árvores e jardins temáticos, além do prédio da administração, que realiza pequenas exposições e possui uma pequena biblioteca infantil, que infelizmente estava fechada quando fui.



Pensei que meus filhos fossem ficar reclamando por ter que andar pela região, mas ficaram correndo pelo espaço, que em alguns pontos lembra bosques e pequenos jardins.

Lá encontrei banheiro e bebedouro para abastecer minhas garrafas de água.



Pelo local, turistas e algumas famílias com crianças pequenas caminhando para passar o tempo.



De lá o plano era ir para o Ecoparque, que infelizmente estava fechado, então partimos para o Jardim Japonês. A distância entre os dois não é grande, aproximadamente uns 15 minutos à pé, mas atenção com o sol. No caminho encontramos uma sorveteria Freddo que salvou os ânimos, pois já estávamos com fome e bem suados.

5- Jardim Japonês



Aqui a entrada é paga e algumas regras devem ser observada, como não poder tirar a camisa e não entrar com comida ou bebida. Além disso, se sair, não é permitido retornar, mesmo tendo o bilhete em mãos.



O espaço é um grande e bonito jardim com toda temática japonesa. Lagos com carpas, pontes, loja/viveiro de plantas, casa de artesanato, fontes e outras estruturas do universo japonês que infelizmente não sei nomear.



No edifício principal, além de banheiros, recepção e algumas salas que devem ser utilizadas para cursos. Tem um grande salão, no andar superior, onde são realizadas exposições e um balcão que permite uma visão panorâmica do jardim.



Caso esteja com fome, lá existe um restaurante (japonês...) cujos preços são similares ao que encontrei em alguns restaurantes da cidade. Como não comi por lá, não sei dizer sobre o tamanho dos pratos. Digo isso porque um prato argentino serve muito bem duas pessoas. Não sei se o prato japonês, mesmo sendo na Argentina, tem a mesma proporção.

6- Museu de los Niños.



Este local tem nome de museu mas é uma grande área com espaço para a criança brincar das várias profissões de adulto.



Lembra um pouco o Kidzania de São Paulo, mas eu  o considero mais agradável para a criança, pois não tem a necessidade permanente de um monitor em cada brinquedo ditando o que a criança deve ou não fazer. Nem tem a espera na entrada de cada brinquedo, formando filas cansativas. Além disso é um local bem mais colorido.



Recomendo para até 12 anos. Minha filha de 11 adorou! Se acabou! Aliás, justiça seja feita: os dois adoraram e deu para eu descansar, pois em frente a vários brinquedos existem cadeiras para os pais ficarem descansando enquanto as crianças brincam.

É obrigatória a presença de um responsável. A entrada é paga, sem limites de horas. Paga-se o mesmo preço, ficando duas horas ou até o shopping fechar.



Leve garrafa de água vazia, pois lá dentro tem bebedouro do estilo garrafão de água, mas não tem copo!
Correndo no canavial.

O espaço fica dentro do shopping Abasto. Fomos de subte e saltamos na estação Carlos Gardel, linha vermelha. Tem uma saída do metrô que dá acesso direto ao shopping. O Museu só abre de tarde. Portanto, acordamos, fomos para o shopping, andamos um pouco, almoçamos por lá mesmo e depois passamos toda a tarde com as crianças brincando por lá.



Passeio com diversão garantida.

Tem uma área externa com brinquedos clássicos de parquinho e com um muro de escalada. Esta é a única área sem ar condicionado. A área interna é dividida em dois andares, com supermercado, campo de futebol, estação de rádio, estação de tv, cais, fábrica de chocolates, consultório médico, consultório odontológico, um canavial onde as crianças correm como loucas, ônibus, banco, avião, uma área para as crianças menores, uma outra área que parece um ginásio com bambolês e cesta de basquete, um grande vaso sanitário por onde as crianças descem cano abaixo, revistas e livros....e mais coisas que eu esqueci!



Para atualizar sobre valores, horários ou normas, acesse o site do museo de los niños.

7- Museu da Casa Rosada.



O museu da Casa Rosada funciona num anexo à direita da Casa Rosada.

A entrada é gratuita e funciona de manhã e de tarde. O fato de abrir de manhã é uma boa opção para montar o roteiro de passeios, pois muitos locais de interesse só abrem de tarde.



Nós visitamos este museu enquanto esperávamos a hora da nossa visita guiada à Casa Rosada.

Para entrar você passará por um detetor de metais e sua bolsa por um Raio X.



O espaço é climatizado e possui banheiros e bebedouro.

A estrutura física do museu está localizada nos restos históricos da Aduana Taylor, de 1855 e o Forte de Buenos Aires, do século XVI.



O acervo é voltado principalmente aos presidentes da Argentina e inclui um quadro famoso: um quadro oficial, de alguma cerimônia, de Evita Perón e seu marido, o ex-presidente Domingo Perón. Esse quadro ficou famoso por ter causado escândalo na época. O escândalo era o fato de Domingo Perón estar sorrindo, o que era considerado inapropriado para a representação de um presidente. Na Casa Rosada há um quadro igual a este, mas o de lá é uma réplica.

A parte central do museu é um grande vão livre, onde meu filho se acabou de deslizar. A única coisa que tivemos que lembrá-lo era que não podíamos encostar em nada, inclusive nas paredes, pois são do século XVIII.

8- Catedral Metropolitana de Buenos Aires.

A Catedral fica de frente para a Praça de Maio, praticamente ao lado da Casa Rosada. É uma igreja sem torres, cuja fachada lembra um templo romano.




Para as crianças, o que chama a atenção é o túmulo de José de San Marín, o libertador da Argentina e de alguns outros países da América Latina. O túmulo é guardado por dois guardas que não piscam. Esses guardas são chamados de Granadeiros de San Martin e os meus filhos ficaram vigiado para ver se eles não piscavam, pois mais pareciam duas estátuas.

Caso você pertença a uma família religiosa, poderá ressaltar para seus filhos que quem trabalhava ali, até bem pouco tempo, era o atual Chefe da Igreja Católica Apostólica Romana, o Papa Francisco.



Aproveite e mostre (aponte mesmo!) para a estrutura do local para que seus filhos possam perceber detalhes que enriquecem o lugar. Meu filhos não identificaram que o órgão de tubos era um instrumento musical. Já haviam visto um, mas não lembraram. Outra coisa que chamou a atenção da minha filha foi o teto, em especial a cúpula, logo acima do altar. Ela ficou imaginando por onde ela e nosso gato poderiam fazer escalada até chegar ao topo da cúpula. A menina perguntou porque San Martin estava enterrado ali, se lá não era um cemitério...e por aí foi!

9- Cabildo




Fechando os principais pontos de visita ao redor da Praça de Maio está o Cabildo. Considero os principais pontos: Cabildo, Catedral e Casa Rosada, com o museu anexo.

O Cabildo é o antigo prédio do governo, desde a época da colonização espanhola.

Prédio de dois andares, com pátio nos fundos e entrada gratuita.

O que mais gostei aqui foi uma sala com interação de vídeo onde quadros contam como era a vida na época que Argentina era colônia espanhola. Na mesma sala existem duas telas touch screen com um jogo infantil contando como era a vida das pessoas nesta época.


Quadros narram a vida na época colonial e tela touch screen para a crianças também sobre a época colonial.

Lá foi a primeira cadeia da cidade, prefeitura, palácio dos tribunais e também uma das primeiras escolas.

Para saber mais sobre a história do lugar, basta acessar o site oficial do Cabildo, além de lá encontrar informações atualizadas para planejar sua visita.

10- Porto Madero, com almoço e visita ao Buque Sarmiento e Corveta Uruguai.



Um passeio por Porto Madero pode ser combinado com um almoço, visita a algum museu da região ou, caso você esteja com crianças, com visita a um dos dois navios (ou até mesmo os dois) ancorado na área.

Fizemos o passeio por lá após uma caminhada até a Plaza de Mayo para conhecer a Catedral e El Cabildo. De lá fomos a pé até a região, para aproveitar e almoçar em um dos restaurantes. 



Em frente ao braço de mar estende-se uma série de restaurantes, como argentinos, italianos, mexicanos e algumas redes com T.G.I FRIDAY. Optamos pelo Bahia Madero, com boa comida e bom atendimento, seguindo o padrão argentino de que 1 prato serve com fartura duas pessoas. 

A região fica atrás da Casa Rosada e para atravessar é necessário pegar a rua da esquerda ,Juan Domingo Perón, ou a da direita, Avenida Belgrano. Exatamente atrás da Casa Rosada não existe rua que dá acesso a área do Porto. Se optar pela rua Tenente General Juan Domingo Perón você poderá avistar (e dependendo do horário, visitar) o Centro Cultural  Néstor Kirchner, que é um prédio belíssimo.



Pela rua de pedestres que ladeia os restaurantes e o braço de mar você não precisa se preocupar com carros, afinal a rua e de pedestres, mas tem que ficar atento com o mar, para a criançada não se empolgar e chegar perto.

Caso esteja chovendo, a visita aos navios é encerrada, mesmo que seja um chuva fina. Infelizmente foi o nosso caso, mas numa visita anterior a Buenos Aires eu já havia visitado e levado minha filha mais velha, que na época ainda era um bebê. É um passeio agradável tanto para crianças e adultos. Na entrada dos barcos existem painéis mostrando o trajeto das principais viagens realizadas.

11- Passeio pelo Delta do Tigre.



O passeio que realizamos foi acertado no próprio hotel, através do serviço de concierge. A empresa nos pegou no hotel, de ônibus, e nos trouxe de volta ao final do passeio.

Eles te pegam no hotel de ônibus e te deixam no Porto Madero, num setor onde você tem banheiro, mas não lembro se tem água. De lá você embarca num barco de dois andares, sendo que o andar inferior é onde está o ar condicionado, que sinceramente não é potente, e onde estão as cadeiras. O andar superior é ao ar livre e é onde você consegue um vento bom no rosto. É servido um café e um alfajor de cortesia.


No porto do Tigre.







































O barco passa pelo Rio da Prata e Delta do Tigre, tudo com som saindo da cabine informando sobre as características da região. Mostram as bombas que retiram a água que abastece a cidade e ao chegar na cidade do Tigre, vão descrevendo como é a vida das pessoas que vivem à beira do rio (como é o deslocamento e o dia a dia daquela área onde as ruas são de água). Pelo estilo das casas dá para perceber que a maioria dos que residem ou tem casas ali, possuem recursos.

Atracamos no porto do Tigre e o ônibus nos levou até Porto dos Frutos, que é um mercado turístico, basicamente com artesanato. Ficamos apenas 30 minutos e retornamos de ônibus para Buenos Aires.

Existem outros estilos de passeio para a região e eu achei este bom nas informações mas curto e simples na cidade do Tigre (na parte depois que saímos do barco). Aconselho lerem sobre outros tipos de passeio pela área antes de decidir.

Meus filhos gostaram, em especial ficar na parte superior do barco, tomando vento no rosto e tentando encostar a mão na água, mas não acredito que nada além disso. Por isso, recomendo a pesquisa em outros relatos de viagem para tentar unir o maior aproveitamento, tanto para os adultos quanto para as crianças.

12- Livraria El Ateneu e Museu das Águas.

Fizemos um passeio na livraria e combinamos com o Museu das Águas, que fica perto, num prédio chamado Palácio de Águas Corrientes.


Palácio das águas correntes.

O museu das águas é pequeno e funciona dentro do prédio da Companhia de água da cidade. O prédio é lindo e o museu pequeno, com material voltado para a história hidráulica da cidade. Sim, história hidráulica: canos, conexões, vasos e ornamentos de banheiro! Verifique no site e veja se cabe no seu roteiro.



O que chamou a atenção foi a variedade de vasos sanitários (com as crianças pensando em quais vantagens uns tem sobre os outros) e poder enxergar uma torneira num corte sagital e entender como ela consegue interromper o fluxo de água.



É uma visita rápida, de aproximadamente 20 minutos. É um bom ponto para aproveitar e reabastecer as garrafas de água e levar as crianças ao banheiro.



De lá partimos para a livraria El Ateneu, que já conhecíamos, mas tem um bom acervo, com uma área ampla de livros infantis, além de ser uma livraria muito bonita.



A livraria foi montada num antigo teatro e possui um restaurante/café ao fundo, na área onde era o antigo palco. Boa comida, com opções de massas e carnes, com preços similares aos que encontramos em outros restaurantes que frequentamos nesta viagem.
Esperando o almoço.

13- Museu de Belas Artes.

Quis visitar um museu com minha filha de 11 anos. Fiquei entre Malba, Belas Artes e o de Artes Decorativas. Se estivesse sozinha, provavelmente teria ido em todos, mas como estava com ela, preferi fazer num ritmo mais lento e por isso escolhi apenas um.


Salão com exposição de Miró.

Minha decisão pelo de Belas Artes foi por incluir obras não apenas modernas e sim de várias épocas. Algumas inclusive de artistas que ela já havia ouvido falar. 


Rodin.

Na época da viagem estava tendo uma exposição temporária de Joan Miró, artista que ela já havia trabalhado na escola, o que contribui para minha escolha.


Não lembro o autor!!!

Lá pudemos ver instalações, pinturas de Renoir, Modigliani, Degas, Monet, Van Gogh, El Greco, Gaugin, mais um tanto que não me lembro agora e muitos artistas argentinos que identifiquei não pelo meu conhecimento em artes, que não é lá grandes coisas, mas por verificar muitos nomes de ruas com o nome desses artistas. Além de esculturas, vasos Mings e outros tipos de obras.


Gaugin.

Quanto as esculturas, o acervo com obras de Rodin é bem grande. Se não me engano é o maior acervo de Rodin fora de Paris.

Neste passeio não levei meu filho de 6 anos. Eu quis também aproveitar para eu poder observar as obras.


Olha mãe! Só falta você pendurar na minha cabeça e comprar um sorvete!

Não é um museu muito grande, mas ficamos aproximadamente 1 hora e meia por lá.


Modigliani.

Fomos de subte, fazendo conexão da linha verde com a linha amarela até a estação final de Las Heras, que fica próximo ao cemitério de Recoleta. De lá, fomos andando até o museu. Ainda errei o caminho pois vi, do outro lado da Avenida Presidente Figueroa Alcorta, a Faculdade de Direito, que fica num prédio em estilo romano, e pensei que aquele prédio fosse o museu, mas o museu ficava do lado que eu estava, na avenida Libertador. 


Faculdade de Direito.

Logo ao lado da Faculdade de Direito fica uma escultura famosa da cidade: Floralis Genérica. 

Na região você encontrará algumas praças (é uma área bem verde), o cemitério da Recoleta, Museu Nacional de Artes Decorativas e o Centro Cultural Recoleta. Essa concentração de pontos turísticos facilita a organização de um passeio na região, aproveitando melhor o dia.


Entrada do Museu de Belas Artes.

A entrada é gratuita e para mais informações para planejar a visita é só acessar aqui.

Cuidado com o vaso Ming!!!!


Existem mais coisa para fazer em Buenos Aires, que infelizmente não conseguimos, como por exemplo o Centro Cultural de la Ciencia (visite o site aqui), o Cemitério de Recoleta, la Bombonera, Caminito, Malba e outros tantos museus e o Ecoparque (que estava fechado). 


Além dessas, existem atrações em cidades próximas que provavelmente agradam crianças, como parque Temaiken (site oficial) e  República de los niños, na cidade de La Plata, que fica uns 50 km de Buenos Aires. Como já disse, Buenos Aires me surpreendeu e recomendo.


Teatro Colón.

Buenos Aires me surpreendeu como destino para fazer e aproveitar com as crianças. Recomendo e pretendo voltar!

Aproveite o passeio!!!