domingo, 9 de junho de 2019

PARQUE NACIONAL SERRA DO CIPÓ - MG, COM CRIANÇAS.

PARQUE NACIONAL SERRA DO CIPÓ - MG, COM CRIANÇAS.



Viagem em janeiro de 2019, dois adultos e duas crianças 12 e 7 anos.

A viagem ao Parque da Serra do Cipó fez parte de uma viagem de carro por Minas Gerais.

O Parque fica situado em área pertencente aos municípios de Santana do Riacho, Jaboticatubas, Moro do Pilar e Itambé do Mato Dentro. Fica há aproximadamente 100 km de Belo Horizonte. Já havia visitado o parque há 13 anos e desta vez decidimos apresentar o parque aos nossos filhos.



Ficamos hospedados em Santana do Riacho, no hotel pousada Veredas do Cipó, rua Jequitibá, número 26. A reserva foi feita pela Booking e não tivemos qualquer problema.



O hotel/pousada funciona alugando casas em formato de condomínio fechado. Durante o dia ficam duas moças responsáveis pelo serviço de manutenção e alimentação e à noite há um segurança. Na área comum tem duas piscinas (uma infantil e outra para adulto), várias redes espalhadas pela área externa, pequeno campo gramado e gradeado, área externa com muitas árvores, sauna e parquinho para crianças pequenas.



O café da manhã fez parte do pacote e possui serviço de bar em horário específico. Não servem almoço nem jantar, mas a região é rica em bares e restaurantes. Além disso, a cidade possui um amplo supermercado, que fica a 2 minutos de carro do hotel/pousada.



A casa do condomínio é bem confortável. Nossa casa tinha dois quartos (um com TV), uma sala/cozinha, com TV, fogão, geladeira, dois banheiros, sendo um da suíte, ventiladores de teto, wi-fi e rede na varanda. Nos fundos da casa, um quintal com varal e alguma árvores.



Não havia vaga delimitada para os carros, como se fosse um estacionamento privativo, mas todos os carros ficavam dentro da área do condomínio/pousada.

Nosso objetivo na região era passear pelo Parque e fizemos isso em dois dias. Existem outras atividades e cachoeiras fora da região do parque, mas dessa vez todas as nossas atividades ficaram dentro da área pertencente ao Parque Nacional.

Da pousada até a sede do parque são aproximadamente 8 km. Saindo da pousada, pegamos a MG 010 e seguimos até depois da ponte da Cachoeira Grande, que corta o rio Cipó. Imediatamente depois da ponte, deve-se virar a esquerda e seguir por uma estrada de terra. Essa estrada apresenta trechos bem estreitos e com algumas chácaras no caminho. Logo na entrada o parque, há um estacionamento à esquerda. Deixe o carro aí e siga à pé.



Na entrada do parque você será recepcionado por um funcionário que pegará seus dados e passará instruções gerais. Lá você encontrá um grande mapa (além do mapa em um panfleto), com as distâncias e fotos das principais atrações, além de informar sobre as questões de segurança e cuidado com o lixo.

Na sede há banheiros e bebedouros para reabastecer suas garrafas de água. Depois dessa área, não há onde abastecer com água potável.

A entrada no parque é permitida das 8 às 16 horas, com saída até as 18 horas. Abre todos os dias, com exceção de 24, 25, 31 de dezembro e 1º de janeiro. Para acessar o site oficial, clique aqui.

O parque possui uma página chamada "Cardápio de atrativos", com informações sobre os principais pontos turísticos, as distâncias, o que fazer e tipo de caminhada. Isso ajuda a se programar para as atividades. Para acessar esse "cardápio", clique aqui.

No nosso primeiro dia chegamos lá por volta das 10 horas da manhã. Descobrimos que se quiséssemos alugar uma bicicleta com cadeirinha para crianças, precisaríamos ter chegado mais cedo ou ter pago com antecedência (reserva), pois a empresa que aluga bicicleta na entrada do parque só possuía duas cadeirinhas (felizmente elas tinham limite até 25 kg). Por isso, paguei adiantado para reservar a cadeirinha para o dia seguinte.



Uma vez feita a reserva da cadeirinha para bicicleta, fechamos o passeio de caiaque para nós 4. Foi passeio de aproximadamente 2 horas, subindo os rios Mascate e Cipó. Durante todo o trajeto fomos acompanhados pelo instrutor/guia. Eu e minha filha fomos em um caiaque e meu marido foi com meu filho menor. Todo o trajeto é feito com colete salva-vidas.



Esse passeio é pago. Na cidade é possível contratar outras empresas que também fazem passeio de caiaque em outros trechos do rio, mas dentro do parque só havia esse rapaz. Se o guia do caiaque tivesse fechado com outra pessoa, precisaríamos esperar eles voltarem para conseguir fazer essa parte do passeio.



Todo o trajeto é cercado por mata. Em alguns pontos é possível parar para tomar banho. Em dois lugares precisamos sair do caiaque e atravessar uma barreira de bambu, que se dispunha horizontalmente formando uma pinguela sobre o rio. Para fazer isso você precisará se molhar e transpor o caiaque para o outro lado da pinguela. Meus filhos acharam a maior aventura. Isso simples, mas as crianças acharam a maior aventura, o que tornou o passeio ainda mais legal.

Para subir o rio é preciso ter braço, mas não chega a ser extenuante. A volta é bem mais leve, uma vez que vai no sentido da correnteza.



Não esqueça de levar protetor solar e repelente, pois os mosquitos não perdoam!

Quando saímos do parque já era mais de 15 horas. Paramos num restaurante na cidade que felizmente não havia encerrado o serviço de cozinha. Comemos sem pressa e voltamos para a pousada.

No dia seguinte, chegamos as 9 da manhã e fomos logo pegando as bicicletas. Meu filho menor foi na cadeirinha, junto com meu marido. 

Todo o trajeto é feito em terra, com alguns pequenos trechos em areia. Nosso objetivo era chegar até o Canyon das Bandeirinhas, pois esse ponto não tínhamos conhecido no passeio realizado 13 anos antes. São 12 km de distância, mas não pense que é rápido. Muitos trechos do caminho são acidentados, sendo necessário sair da bicicleta.



Em um dos ponto passamos por um córrego cheio de pedras. Demos uma parada para as crianças analisarem o lugar.



Mais à frente passamos por um charco, no qual literalmente enfiamos o pé na lama. Apesar da sujeira, rendeu boas gargalhadas. Para desviar do charco precisaríamos passar no meio do matagal, desfazendo a trilha e aumentando a erosão local, portanto, enfrentamos o charco.



Antes de chegar no canyon há um desvio à esquerda para acessar a Cachoeira da Farofa. Esse desvio é sinalizado.

Quando já estamos próximos ao canyon, nos deparamos com o rio Mascates. Não é viável atravessá-lo carregando as bicicletas. Deixamos as bicicletas na margem do rio, devidamente presas com o cadeado de segurança fornecida pela empresa de aluguel e atravessamos o rio. Mais um ponto para sensação de aventura para as crianças!



Depois deste ponto seguimos mais uns 10 minutos à pé e chegamos num aglomerado de pedras que seguiam pelo rio em direção ao canyon. Finalmente estávamos no nosso destino. Paramos e aproveitamos para um bom banho, depois de tanto pedalar.



Para voltar, refizemos todo o caminho. Chegamos cansados, mas não exaustos. Voltamos para a cidade e para um bom descanso!



Não deixe de levar:

1- repelente;
2- protetor solar;
3- roupa de banho;
4- boné ou chapéu;
5- calçado confortável e chinelo;
6- garrafa d'água;
7- lanche;
8- sacola para recolher seu lixo;
9- mochila.

Caso tenha mais tempo, acrescente outras cachoeiras e trilhas existentes na região.

Planeje-se e aproveite a viagem!!!





PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU COM CRIANÇAS - BRASIL E ARGENTINA

PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU COM CRIANÇAS - BRASIL E ARGENTINA


Cataratas do Iguaçu - Garganta do Diabo (lado argentino). Ao fundo: Restaurante Porto Canoas (lado brasileiro).

Viagem em dezembro de 2018, 2 adultos e 2 crianças (12 e 7 anos).

Passamos a virada o ano 2018/2019 em Foz do Iguaçu. Neste período visitamos o Parque Nacional do Iguaçu, tanto o argentino quanto o brasileiro. Neste post, nossas impressões e indicações.

PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU - BRASIL:

Localizado na Avenida das Cataratas, com amplo estacionamento para quem vai de carro. Também pode ser acessado por ônibus (linha 120) ou táxi. Optamos pelo táxi. Para voltar a nosso hotel, também utilizamos táxi.

Verifique o horário de abertura e vá cedo. As filas são grandes, tanto para comprar ingresso quanto para entrar no parque.

Na entrada fica o centro de visitantes, que conta com banheiros, lojinhas, lanchonete, caixas eletrônicos, balcão de informações turísticas e loja de câmbio. Lá também fica a bilheteria e os serviços para comprar ingressos através de auto-atendimento.

Além do guichê de atendimento com uma pessoa para vender o bilhete, você pode utilizar os totens de auto-atendimento espalhados pelo hall de entrada, que são mais rápidos (foi o que fizemos). De posse dos bilhetes, fomos para o local onde há o acesso aos ônibus que circulam pelo parque. A fila para entrar e pegar esses ônibus também estava bem grande (lembre-se que dezembro é alta temporada), mas apesar disso, o serviço era ágil, com grande fluxo dos ônibus, o que fez com que a fila andasse e não ficássemos com a terrível sensação de perder tempo. Na fila, muitos ventiladores com spray d'água, para diminuir a sensação térmica que é bem elevada.


Ônibus de circulação do Parque Nacional do Iguaçu (Brasil).

O ônibus realiza quatro paradas, e uma vez dentro do parque, você pode descer e reingressar em qualquer um destes pontos, quantas vezes quiser. Apesar de ter achado rápido para entrar no ônibus no centro de visitantes (mesmo com fila longa), achei demorado o tempo de espera entre um ponto e outro, dentro do parque.

A primeira parada é na Trilha do Poço Preto, onde é realizado um passeio no estilo safari ecológico. Com duração aproximada de 4 horas, você pode escolher entre terminar o passeio no Porto Canoas, ou no Porto Bananeiras. Pode ser feito à pé, de bicicleta ou de carro elétrico. Uma parte é realizada de barco à motor. Não realizamos este passeio, pois optamos pelo Macuco Safari, que vou descrever mais à frente. Para maiores informações desta opção de passeio, clique aqui.

A segunda parada é no Macuco Safari, que foi onde descemos. Neste ponto há algumas opções de passeios. No local de parada compramos o ingresso para a atividade que inclui uma trilha curta, um passeio de jardineira ou jipe adaptado e passeio de barco até as Cataratas, com direito a ficar ensopada! Todo o passeio, que é chamado de "Macuco Safari", demora aproximadamente 2 horas. Quando chegar na parte para acessar os barcos, haverá uma lanchonete, banheiros e armários (pagos à parte) para deixar as mochilas. Neste ponto as pessoas entram numa espécie de funicular que leva até o nível do rio. Na volta, o barco te deixa neste mesmo ponto e você retorna ao início da trilha ou de jardineira ou de jipe adaptado.

Atenção! Caso você tenha interesse em fazer rafting, compre o bilhete incluindo este passeio, ainda na bilheteria do Macuco Safari, ou na lanchonete que fica no ponto onde se tem acesso ao barco para o passeio até as Cataratas. Para fazer essa parte, é necessário uma idade mínima de 14 anos.


Vista das Cataratas, a partir do lado argentino. Barco fazendo passeio Macuco.

Também no ponto do Macuco, você pode comprar a atividade de Cachoeirismo, que é um rapel numa pequena cachoeira (Salto Macuco). Fiz essa atividade junto com minha filha de 12 anos (idade mínima para tal atividade), depois do passeio Macuco Safari. Fique atento ao tempo, pois apesar de parecer uma atividade rápida, ela é bem demorada. Os instrutores explicam como você deve se comportar e testam cada um dos participantes. Por isso, acaba demorando. Nós gastamos umas duas horas nessa parte. Caso nem todos do seu grupo façam este passeio, combinem um ponto de encontro ou atividades para os demais, a fim de não prender ninguém.

No Macuco, podem ser realizadas várias combinações de passeios. Para se atualizar quanto aos valores, idade mínima e tipos de atividades, acesse o site da empresa.


Salto Macuco

Do outro lado do ponto de parada do Macuco Safari é a entrada para o passeio Trilha das Bananeiras, que inclui trajeto à pé ou de veículo, passeio de barco e de caiaque. Essa parte também é administrada pela equipe do Macuco Safari.  Não fiz este passeio, por isso a informação de duração que vou passar é a que está disponibilizada no site da empresa: aproximadamente 2h e 30 minutos.

A terceira parada é na trilha das Cataratas. Um percurso de 1,2 km, com vista para as Cataratas, partes planas e algumas subidas e descidas através de escadas. No percurso, alguns quatis, muitas borboletas e lagartos, além da vista da mata com as Cataratas formando paisagens de tirar o fôlego, com destaque para a passarela em direção à Garganta do Diabo. No final do trajeto você pode utilizar uma escadaria bem íngreme, para acessar a pista ou ir através do elevador panorâmico, logo em frente ao salto Floriano.


Vista da parada de ônibus da Trilha das Cataratas.

A quarta parada é no Porto Canoas, onde se tem uma vista superior do Rio Iguaçu  e onde fica localizado o restaurante Porto Canoas. Além do restaurante, lá fica localizado lanchonete, banheiros, lojas e serviço médico. Neste ponto há uma grande área verde livre, com sombra e bancos para dar uma descansada. Almoçamos neste restaurante e a comida é boa e variada, mas nada de excepcional. Bom atendimento e com wi-fi. Fomos em janeiro e o calor do lado externo do restaurante estava de derreter. Se conseguir mesa na parte interna, considere esta vantagem: ar-condicionado.


Vista superior do Rio Iguaçu, a partir do restaurante Porto Canoas (Brasil). Ao fundo, Argentina.

Considerações gerais:

1-Se for fazer o passeio Macuco ou algum outro que vá se molhar, leve toalha e uma muda extra de roupa (levei pra mim e para meus filhos e usamos).


2- Leve repelente e protetor solar (fomos final de dezembro, início de janeiro e o sol estava escaldante!!!).

3- Procure manter as mãos limpas. Crianças adoram levar as mãos à boca e a combinação de clima tropical, calor e mão na boca, costuma gerar diarreia (muitos microrganismos e alguns deles não são amigos do nosso sistema digestivo).

4- Não encontrei bebedouros,  portanto se for levar garrafinha d'água, saiba que terá que pagar para reabastecer.

5- Se quiser aproveitar todos os serviços do parque, sem correria, gastará pelo menos 2 dias.

6- Você encontrará alguns quatis. Lembre-se de não alimentá-los, por mais fofinhos que eles te pareçam. (Ajude na conservação da espécie). Tome cuidado, pois na tentativa de pegar alguma comida que você esteja oferecendo (não faça isso...) eles poderão te morder.


Quatis, no lado argentino.

7- Achei demorado o tempo de espera de ônibus entre os pontos internos.

8- Beba muita água, mesmo se não tiver sede.

9- Abre todos os dias do ano (informação de janeiro de 2019).

10- Para atualizar informações no site oficial, clique aqui.


PARQUE NACIONAL DO IGUAZÚ - ARGENTINA

Para chegar ao Parque, combinamos um valor fixo e horário com um taxista, que nos levou e deveria nos trazer de volta. Como ele não compareceu no horário marcado para voltar, voltamos com um taxista argentino, que estava no ponto de táxi do parque. Só desistimos de esperar o outro taxista, após 55 minutos de atraso. Portanto, caso aconteça o que aconteceu conosco, saiba que existe ponto de táxi na entrada/saída do parque, que poderão te levar de volta para o Brasil (ficamos hospedados todo o período que passamos na região, no lado brasileiro).

Em alguns blogs verifiquei que é possível fazer o trajeto do Brasil até o Parque de carro próprio e para isso precisa tirar uma tal de Carta Verde, que te permite dirigir na região. Outra opção é ir de ônibus. Nesse caso programe-se quanto ao horário, pois você gastará mais tempo. Como já descrevi, não utilizei essas opções, e por isso não vou arriscar falar delas. Apesar do dissabor do taxista não ter aparecido, não tivemos problemas em acertar a volta com taxista da Argentina. No final, o valor pago ficou a mesma coisa.

O taxista que nos levou, parou na fiscalização de fronteira e apresentou nossas carteiras de identidade às autoridades, junto com um papel onde preenchemos nossos dados pessoais. O processo foi rápido, pois pegamos um dia excelente quanto à ausência de filas. Fomos no dia 1º de janeiro, logo no início da manhã. Acredito que muitos turistas ainda estavam descansando da festa de virada do ano. Essa data também foi excelente quanto à lotação do Parque, pois ele não estava lotado.

O recepcionista do hotel onde ficamos e o taxista que nos levou, informaram que há um combinado com o município para aceitar carteira de motorista como documento de identidade. A princípio pensávamos que não poderíamos entrar na Argentina, pois havíamos levado apenas esse documento (carteira de motorista). Felizmente, nesta região, este documento é válido (isso em janeiro de 2019).

Uma vez na entrada do Parque, fui direto para a fila e comprei as entradas (cartão ou pesos argentinos). Aliás, não havia filas! Coisa de 1º de janeiro!

Atravessada a catraca, é possível perceber que a área interna é bem mais ampla, comparada ao lado brasileiro. Imaginei que o volume de pessoas que costuma visitar o parque, deve ser gigantesco.

A área interna, tem muito verde, várias lojinhas e lanchonetes (além de banheiros) espalhadas pela área inicial. Nas demais áreas do parque você também encontrará lanchonetes, restaurantes e banheiros.


Área de circulação entre as catracas de entrada e a estação de trem do Centro de Visitante (Argentina).

O parque é muito rico em trilhas para você realizar de modo independente. Neste ponto, com mais opções que o lado brasileiro. Gostei muito das trilhas do lado argentino. Na listagem de referência de trilhas, você encontrará: sendero verde, circuito superior, Garganta del Diablo, circuito inferior, Isla San Martin e sendero Macuco. Qual trilha fazer vai depender do seu ânimo e disposição da sua equipe. Leve em consideração o calor e as distâncias, principalmente se estiver com crianças. No mapa fornecido na entrada do parque, vem as distâncias de cada parte dessas trilhas/senderos.


Uma das várias passarelas sobre o rio (Argentina).

Algumas das trilhas são sobre partes do rio. Muita atenção pois a área escorrega com facilidade e o volume de gente indo e vindo é bem grande. Na parte final da Garganta do Diabo o barulho é ensurdecedor e a quantidade de gente é enorme. A vista? Deslumbrante! 


Garganta del Diablo (lado argentino, com Brasil ao fundo).

As fotos neste post, da área Argentina são predominantemente das trilhas do Garganta del Diablo e Circuito Inferior.


Argentina (em muitos pontos você fica bem próximo às várias cachoeiras).

Eles também possuem serviços de atividades similares ao Macuco Safari. Você encontrará quiosques deles logo depois da área das catracas de acesso. Não fizemos nenhum desses passeios extras. Apenas andamos de forma independente e almoçamos em um restaurante na Estação Cataratas. Ficamos ocupados o tempo todo (chegamos por volta das 10:30 e saímos as 16:00 horas).
Lado argentino.

Para acessar as passarelas e trilhas que dão acesso às muitas cataratas da área, você precisará pegar um trenzinho. Para isso, logo depois das catracas de entrada, siga adiante e vá sempre em frente. Vai surgir uma área com o trilho dos trens e todo o aspecto de área de embarque. Atenção! Não vá logo fazendo fila. Primeiro você precisará pegar um ticket para acessar o trem. Não precisa pagar por esse ticket, mas sem ele você não entra no trem. Uma vez no trem, você irá saltar obrigatoriamente na primeira parada, chamada Estação Cataratas (que é a segunda Estação, pois a primeira foi onde embarcamos, no Centro de Visitantes), mesmo que seu objetivo seja ir para a segunda parada (e última). Creio que por questões de controle, eles obrigam todos a descer e reingressar. O reingresso também precisa de bilhete. Portanto, saia, vá para bilheteria (fica logo em frente à área de embarque e desembarque), pegue o bilhete e retorne ao trem, avisando que quer ir no sentido  Estação Garganta para ir para o ponto final.

Não tive boa impressão do acesso a este trem. Achei tudo muito embolado. Imagino que em dias de maior lotação, deve ser um Deus nos acuda. Mas uma vez dentro do trem, o trajeto é calmo, numa velocidade baixa, com visual cercado de verde. 


Em muitos pontos as passarelas passam em áreas cobertas de mata.

Na Estação Cataratas há opções de restaurantes, além de lanchonetes. Na Estação Garganta, apenas lanchonete. Almoçamos em um dos restaurantes da Estação Cataratas, que tinha....ar-condicionado! Sim, o ar-condicionado é muito bem-vindo nesta época do ano.

Espalhados pelo parque você encontrará alguns pontos com chuveiros ao ar livre. Ideia genial! Refrescar a cabeça! Molhar o rosto e a nuca! E se molhar a roupa? Já estará molhada de suor.



Uma grande vantagem em relação ao lado brasileiro é a existência de vários pontos com água potável, gratuita. Basta levar a garrafa d'água para reabastecer.


Só abastecer! (Apenas no lado argentino).

Aqui você encontrará uma número bem maior de quatis nas áreas de alimentação de humanos. Pelo que percebi, os turistas não respeitam, com o mesmo vigor que respeitam do lado brasileiro, o aviso de não alimentar os animais. Isso é uma pena. 

Considerações Gerais:

1- Leve garrafa d'água. Poderá reabastecer em vários pontos.

2- Protetor solar e boné para suportar o sol;

3- Se for fazer passeios estilo Macuco, leve muda de roupa e toalha;

4- Não alimente os animais.

5- Consegui pagar nas lanchonetes com reais, mas na bilheteria de acesso, apenas com cartão ou pesos argentinos;

6- Nas passarelas sobre as água, tenha cuidado. Muito fácil de escorregar e cair.

7- Beba muita água, mesmo sem sede;

8- O Parque abre todos os dias do ano!!

9- Para atualizar informações no site oficial, clique aqui.

10- O Parque é grande. Se quiser aproveitar todas as trilhas e passeios disponíveis, você precisará de pelo menos 2 dias. O Parque tem desconto para o segundo dia. Para isso se informe na entrada/ Centro de Visitantes.


Se puder, visite os dois lados do Parque. Ambos tem muita coisa pra ver e fazer. Mas se puder visitar apenas um, leve em consideração que o argentino é maior, com mais opções de trilhas e com mais cachoeiras para visitar. O do lado brasileiro tem uma estrutura mais moderna.

Planeje, programe-se e aproveite a viagem!!!