sexta-feira, 16 de novembro de 2018

SÃO FRANCISCO: JARDIM BOTÂNICO.

SÃO FRANCISCO: JARDIM BOTÂNICO.



Viagem em junho de 2018. Dois adultos.

Numa viagem à São Francisco, uma ótima opção de passeio é o Jardim Botânico da cidade.


Localizado no Golden Gate Park, pode ser combinado com uma série de outras atrações da área. Na região existem museus de arte, museu de ciência, conservatório de flores, trilhas, jardim japonês, área de piquenique, área para criança correr, restaurantes e quiosques para lanches.


O jardim botânico possui dois portões. Um portão norte (abre as 9:00 h) e o portão principal (abre as 7:30 h), que foi por onde chegamos e saímos. Próximo aos dois portões ficam localizados os banheiros.


Junto à bilheteria está localizado uma pequena livraria e uma biblioteca com foco em horticultura. 



Ele possui uma área de 55 acres, com mais de 8.500 tipos de plantas do mundo todo. Lá há uma fonte na área central e alguns cursos d'água.




O jardim é dividido nas seguintes áreas: 

1- Great Meadow (grande pradaria) onde você encontrará ciprestes gigantes;
2- Jardim de fragâncias (com várias espécies alimentícias e medicinais;
3- Jardim mediterrâneo;
4- Jardim Rododendro (espécies do grupo de azaléias);
5- Jardim de plantas antigas;
6- Plantas antigas;
7- Plantas australianas;
8- Floresta andina;
9- Plantas chilenas;
10- Plantas da Nova Zelância;
11- Plantas da África do Sul;
12- Jardim de Camélias;
13- Floresta do sudoeste asiático;
14- Plantas nativas da Califórnia;
15- Floresta Mesoamericana;
16- Plantas da Ásia temperada;
17- Um jardim chamado de Zellerbach Garden, cujo foco é ser um espaço para celebração de pequenos eventos;
18- Moon viewing garden (área com pedras e plantas japonesas).


Além desses espaços, o Jardim Botânico possui uma área denominada "Jardim das crianças". Já havia lido sobre este tipo de intervenção, mas nunca havia visto uma. É uma área em que buscam criar um ambiente onde as crianças possam interferir no jardim, criar ambientes para estar e interagir. Um grande quintal para a criança chamar de seu! Vários cantinhos pensados e feitos para a criança se sentir como parte do ambiente. Uma ideia que realmente merece ser difundida.





O Jardim Botânico realiza uma série de atividades de acordo com a época do ano. No período que estávamos lá era primavera e ao entrar recebemos um mapa do local, com a indicação de alguns pontos em amarelo. Esses pontos representam algumas plantas selvagens para serem encontradas durante o passeio. Uma espécie de caça ao tesouro vegetal.


Ele abre todos os dias e tem entrada gratuita entre 7:30 e 9 da manhã. Depois deste horário a entrada é paga, com variações de acordo com a idade e local de residência. Para informações atualizadas de horário e eventos, acesso o site oficial aqui.


Aproveite a viagem!

SÃO FRANCISCO: PASSEIO DE BIKE PELA GOLDEN GATE E MUSEU.

SÃO FRANCISCO: PASSEIO DE BIKE PELA GOLDEN GATE E MUSEU.


Viagem em junho de 2018. Dois adultos.

Uma vez em São Francisco, o que não falta é opção dos mais diversos tipos de passeio. Aqui neste post, uma sugestão de combinação de roteiro de bicicleta, museu e caminhada por uma trilha com vista para a baía de São Francisco.

Aluguel de bicicleta: 


Você encontrará várias empresas com sistema de aluguel de bicicleta espalhadas pela cidade. Optamos por uma que se localizava próximo ao nosso hotel, o que tornou tudo bem cômodo, tanto parar a retirada quanto para a devolução da bike.

Quando já estávamos andando pela cidade, pude observar, que a oferta de empresas para este serviço é grande. Além dessa vantagem, a cidade é rica em ciclovias e pontos para estacionar a mesma. Isso representa mais uma opção para facilitar a mobilidade por lá.

Fique atento para o seguinte fato: muitas ciclovias, mas muitas ladeiras! Isso não representa um problema, mas é algo para você pesar na sua decisão, caso seja avesso à ideia de subir ladeira pedalando, ou mesmo empurrando.


Quando você aluga a bicicleta, você escolhe o modelo e receberá um capacete, um cadeado, um mapa com sugestões de rotas e pontos turísticos, além de uma bolsa que funciona como cestinha para carregar pequenos acessórios. Esse foi o kit que recebemos na "Bike Rentals: Golden Gate Bridge Bike Rentals".

Em junho de 2018 pagamos 32 dólares pelo uso do dia, tendo de devolvê-la no final do expediente.  O site da empresa em que alugamos as nossas bicicletas é este aqui.

As empresas costumas disponibilizar assento para crianças, trailer e extensores para transformar uma bicicleta individual em bicicleta para duas pessoas.

Existem opções mais baratas, mas não experimentei. Vi as Ford GoBike, que são uma espécie de bicicletas compartilhadas, que turistas também podem utilizar. O aluguel destas é por aplicativo, mas não vem acompanhada de capacete.

Uma observação! É obrigatório utilizar capacete para trafegar pela Golden Gate, mas vi algumas pessoas sem este acessório.

Nosso roteiro:


Retirada da bicicleta, na 2157 Lombard Street, seguimos em direção à Golden Gate, passando pela Marina Boulevard. Atravessamos a Golden Gate e retornamos por ela mesma (algumas pessoas atravessam e passeiam por Sausalito, retornando via Ferry). Passamos pelo Presidio Park e seguimos em direção ao Lincoln Park, onde prendemos a bike num estacionamento de bicicletas e fizemos uma trilha beirando o Pacífico. Continuamos à pé até o museu Legion of Honor, com pausa para conhecê-lo e tomar um café. Retornamos até o ponto onde estavam as bicicletas e pedalamos até o Golden Gate Park, fazendo o trajeto por toda a longitudinal do parque. Retornando ao asfalto pegamos a Masonic Avenue para sairmos mais uma vez no Presidio Park, para conhecer o Palace of Fine Arts. De lá pegamos a Lombard Street e devolvemos as bicicletas.

Passando pela Marina Boulevard você vai se deparar com algumas placas que vão te fazer lembrar que você está bem na Falha de San Andreas! As placas indicam rota de evacuação em caso de tsunami.


Na Golden Gate as pessoas passam de bike num ritmo puxado. Fique atento. Caso decida parar para tirar fotos, busque as áreas mais largas, para evitar colisão.


No Presidio Park você encontrará vários pontos para fotos panorâmicas da baía de São Francisco e ainda poderá andar pelas ruínas da base militar que funcionava ali. Nós passamos apenas pela borda que contorna a baía, mas o parque é uma grande área verde, com trilhas e esculturas, além do museu Walt Disney e do escritório da Lucas Film.


Ao terminar a sequência de casas cinematográficas da região chamada Sea Cliff (entre o Presidio e o Lincoln Park), prendemos a bicicleta num espaço destinado a elas e seguimos por uma trilha verde beirando o Oceano Pacífico. Pelo caminho encontramos a entrada para o museu Legion of Honor e fomos visitá-lo.




O museu custou 15 dólares por adulto. Ele possui acesso para pessoas com dificuldade de locomoção, banheiros, loja, café e chapelaria, onde precisamos deixar nossos capacetes. Não é permitido entrar com capacete, para evitar acidentes de colisão com alguma das obras expostas.


O museu possui dois níveis (térreo e subsolo). Na parte térrea, antes de entrar na área de compra de bilhetes, há uma área aberta, com exposição temporária de algumas obras.


Não é um museu grande, o que permite uma visita completa em aproximadamente 2 horas. Apesar de não ser grande, seu acervo é variado, incluindo, quadros, esculturas, artes decorativas, com material de arte antiga, barroca, medieval, renascimento, clássico, impressionismo e mais um tanto que infelizmente não consigo classificar. A combinação do tamanho com a variedade do acervo dificulta o risco da pessoa ficar entediada, caso não tenha um perfil de "rato de museu".






Aproveite para fazer um lanche no restaurante. Para informações atualizadas sobre horários e dias de abertura, clique aqui.


No Golden Gate Park passamos pelo moinho holandês, avistamos os bisões que ainda vivem no parque e paramos para tomar suco de frente a um dos lagos que existem por lá.


Já bem perto do destino final, paramos no Palace of Fine Arts, que é um gigantesco prédio construído para uma exposição mundial. Cercado por um lago e uma área gramada. É utilizado por muitas pessoas como área para piquenique. O prédio não é aberto à visitação. Você terá acesso apenas à parte externa.


Todo este passeio tomou um dia inteiro.Terminamos o trajeto ainda com luz e o roteiro pode ser esticado ou encolhido de acordo com sua disposição e preferência por lugares a visitar. O que não falta é opção!

Aproveite a viagem!!

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

MILÃO: 1 OU 2 DIAS. O QUE FAZER EM POUCO TEMPO?

MILÃO: 1 OU 2 DIAS. O QUE FAZER EM POUCO TEMPO?

Duomo de Milão.

Viagem em março de 2018. Dois adultos.

Milão serviu como porta de entrada e de saída, numa viagem de 15 dias pelo centro-norte da Itália. Hospedagem e o que fazer foi vinculado a este fato, de modo a facilitar nosso deslocamento de chegada e saída.

Como chegamos pelo aeroporto de Linate, que é um aeroporto pertinho do centro de Milão, pudemos nos hospedar próximo ao centro histórico (uns 15 minutos à pé do Duomo) e foi fácil chegar até a hospedagem através de um ônibus convencional, que liga o aeroporto até o centro histórico da cidade.

Nosso local de hospedagem na chegada foi o Hostel BABILA. Como chegamos lá?  

Hostel Babila

No aeroporto Linate pegamos o ônibus 73, que pára logo em frente ao terminal de desembarque. Ao lado do ponto do ônibus fica uma máquina para comprar o bilhete de viagem. São duas formas de bilhetes: Biglietto ordinario (bilhete normal, de uma viagem de 90 minutos) e biglietto giornaliero (bilhete diário, 24 horas de viagem). Todos os dois servem para metrô, ônibus e bonde. Compramos dois bigliettos ordinarios, validamos numa máquina que fica dentro do ônibus e seguimos até a parada "corso di porta vitoria". Sabíamos qual a parada de ônibus nos interessava pois fiz uma pesquisa na página do hostel, que indicava como chegar e verifiquei o trajeto no google maps. Dentro do ônibus há um placar luminoso indicando o nome de cada parada. Além disso as paradas são cobertas e seu nome está escrito no topo da cobertura do ponto. De lá, fomos à pé até o hostel.


No Babila ficamos num quarto feminino para 4 mulheres, com banheiro privado. As camas eram modelo beliche. No quarto havia um cofre/pequeno armário para cada hóspede, além de roupa de cama e de banho. O banheiro era amplo e tanto o quarto quanto o banheiro eram limpos e modernos, com aspecto de recém reformado.


O hostel serve café da manhã, incluso como opção de hospedagem e também serve almoço, mas não almoçamos lá. Ele fica numa região com muitas escolas e a área é frequentada por famílias levando e trazendo crianças, além de professores e estudantes.

O hostel me causou boa impressão. Ambiente limpo, com serviço de bar/lanchonete, aspecto moderno e equipe eficiente. O metrô fica a uns 5 minutos à pé.


Para ir até a Estação Central, local de onde partiria nosso trem até nosso próximo destino, Florença, pegamos o metrô na Estação Babila, que fica a uns 5 minutos do hostel. Havíamos analisado a malha de metrô milanesa e por isso já tínhamos a projeção mental das conexões que precisaríamos fazer. O bilhete para utilizar o metrô pode ser comprado na própria estação de metrô ou em bares/lanchonetes, com a letra "T" estampada na porta, ou pendurada, como uma plaquinha.

Quando retornamos à Milão, para nos preparamos para a volta ao Brasil, ficamos no hotel Dover. Este hotel fica um pouco mais longe do Duomo, em comparação ao Babila, mas fica igualmente perto do acesso ao ônibus que leva ao aeroporto Linate, nosso destino.

Banheiro privativo, hotel Dover.

Hotel Dover é um hotel convencional, pequeno, bem limpo, com aspecto moderno e equipe educada. Nossa diária incluía café da manhã (simples) e nosso quarto possuía banheiro privado.

Não existe metrô próximo ao hotel Dover (em 2018). O metrô mais próximo é o da praça San Babila, que fica a uns 15 minutos à pé.

No curto tempo que ficamos em Milão pudemos visitar os seguintes pontos:

1- Catedral de Milão / Duomo.


Assim como a maioria dos mortais, não suporto filas, mas tive que encarar quase duas horas para entrar na Catedral de Milão.


O bilhete não é adquirido no prédio do Duomo e sim num prédio ao lado, na esquina da Via Palazzo Reale com a via Carlo Maria Martini ou no outro lado do prédio, de frente para a Piazza Duomo.


Existem dois tipos de ingressos modelos Pass (tipo de combo). Todos os dois com as mesmas atrações: Catedral, terraço, museu da Catedral, área arqueológica e Igreja de São Gotardo. A diferença no preço é devido à forma de acesso aos terraços (à pé ou de elevador).


Caso queira visitar apenas a Catedral ou apenas o terraço ou só a área arqueológica, existem bilhetes específicos para isso. 

O museu da Catedral e a Igreja São Gotardo ficam no prédio onde você compra o bilhete. A área arqueológica e o terraço ficam no próprio Duomo. Mas atenção! Para acessar o terraço, você enfrentará outra fila, em local diferente à que você utilizou para entrar na Catedral. E sim...ela também é longa!


Uma vez no interior do Duomo você pode alugar guias de áudio, que são pagos à parte.


Para entrar na Catedral, assim como em qualquer (ou pelo menos na maioria) dos estabelecimentos religiosos da Itália, você não pode utilizar roupas decotadas. Em alguns lugares você encontrará avisos indicando onde pode adquirir mantos para se cobrir. Também não poderá entrar com malas, capacetes (mesmo os de bicicleta), guarda-chuvas, pau de self e comida.


Em muitos lugares, como o Duomo, há guardas que pedem para você esvaziar os bolsos e fazem revistas em sua bolsa de mão.


O ponto alto (sem trocadilhos) é o terraço, com seus pináculos e a proximidade com as estátuas.


No interior da Catedral você encontrará no chão o meridiano da Catedral (calendário solar) e um dos vários pregos que alegam ser da Cruz de Jesus Cristo. 

2- Castelo Sforzesco.


Castelo, fortaleza e vários museus. Você encontrará tudo isso neste local. 

Obras de vários artistas, entre eles, Michelangelo e Leonardo Da Vinci, além de coleções da Idade Média, do renascentismo e exposições egípcias.


Na loja do museu, livros e vários outros artigos que vão te levar para dentro dos livros de história.

O castelo começou como fortaleza e teve sua construção iniciada pela família Visconti. Depois passou, por casamento, para as mãos dos Sforza, que por guerras, o perdeu para franceses, austríacos e outros povos, inclusive para o senhor Napoleão. Nesse vai e vem, serviu até de prisão para os próprios cidadãos de Milão. Só voltou a ser reconstruído e tratado como uma obra de arte, depois da Unificação da Itália.

Depois da visita ao local, você pode esticar um passeio na grande área verde que há atrás do Castelo, o Parque Sempione. Dentro da área do parque fica o Aquário da cidade, que só recomendo caso tenha crianças pequenas.

O castelo abre todos os dias, mas os museus não abrem às segundas-feiras, nem em alguns dias festivos.

3- Galeria Vittorio Emanuele II.


A galeria merece a visita pelo seu aspecto arquitetônico e histórico. Uma grande passagem coberta que liga a praça do Duomo à praça do Teatro Scala. 

Uma arcada dupla, de quatro andares, teto de ferro e vidro, com lojas, cafés e restaurantes luxuosos. Um verdadeiro shopping center da riqueza. Chão decorado em mosaico, com brasões e signos do zodíaco.


Foi atingida durante a Segunda Guerra Mundial e passou por algumas reconstruções, sendo a última em 2015.

Observações:

1- Se você for ficar mais tempo em Milão, recomendo avaliar a compra de bilhetes que permitem visitar várias atrações e utilizar o transporte público da cidade. Como não foi nosso caso, não adquirimos este tipo de cartão, mas li relatos que o apontam como proveitoso. Um deles é denominado Milano Card.

2- Para visitar o painel da Última Ceia, de Leonardo da Vinci (Cenacolo Vinciano), você precisará marcar pela internet, com muita antecedência. Tentei com 3 meses e não tive sucesso.


Milão possui vários museus que merecem ser visitados, o famoso Teatro Scala e inúmeras igrejas. Prepare seu itinerário de acordo com o dia da semana, pois muitas atrações podem estar fechadas. Fique atento ao tempo que dispõe e de acordo com isso monte a programação mais de acordo com seu gosto.

Leia, programe-se e aproveite a viagem!!