terça-feira, 25 de abril de 2017

PALÁCIO E PARQUE DE MONSERRATE / SINTRA - PORTUGAL

PALÁCIO E PARQUE DE MONSERRATE / SINTRA - PORTUGAL

Corredor.

Viagem em março de 2017. Três adultos.

Numa viagem para Portugal, tente incluir Sintra. Se possível não se limite a um bate e volta e sim a pelo menos 2 noites. Pelo menos! Pode ficar mais!


Palácio e Parque de Monsserate.

Entre as várias atrações da cidade uma menos conhecida pelo grande público de turista é o Palácio e Parque de Monserrate.



O palácio foi construído em 1856, como residência de verão da família Cook (milionários ingleses do ramo têxtil). Foi edificada sobre as ruínas de uma mansão neogótica, do século XVIII.



Quanto à história da área, consta que em 1540 (Brasil ainda um país quarentão) foi edificada uma capela dedicada a Nossa Senhora de Monserrate e a propriedade pertencia ao Hospital de Todos os Santos de Lisboa. Depois ela foi adquirida pela família Mello e Castro, que lá construiu uma quinta. Infelizmente as casas da quinta vieram a baixo em decorrência do grande terremoto de 1755. A parte paisagística dos jardins iniciaram em 1793, quanto a área pertencia a William Beckfort. Em 1856, como já mencionei, ela passa para a família Cook.



A propriedade só passa para o Estado Português em 1949 e em 1995 a UNESCO classifica a Serra de Sintra (onde está este Palácio e muitas outras propriedades e paisagens encantadoras) como Paisagem Cultural-Patrimônio da Humanidade.



Para aqueles que gostam de literatura mundial, o poeta Lord Byron esteve no local em 1809 e a inclui num poema (Childe Harold's Pilgrimage). Para os curiosos, basta clicar aqui para acessar a versão digital em pdf do livro.



O palácio possui dois andares, com destaque para a sala de música, biblioteca, capela, escadaria em mármore, três torres, corredores em arcos e colunas, sala de jantar, sala de estar indiana e sala de bilhar. Logo do lado de fora, em frente à torre sul, há uma fonte (fonte de Tritão).


Biblioteca

O parque/jardim compreende uma área de 33 hectares e lá você encontrará espécies de várias partes dos mundo. As plantas foram alocadas por zonas, de acordo com sua origem, formando um caminho sinuoso, com lagos, ruínas e cascatas. 


Araucária de Norfolk.

Entre os jardins e plantas: Jardim do Japão (destaque para bambus e camélias), Jardim do México (para manter essa zona mais quente e seca, foi realizado um desvio da linha d'água), Roseiral (com mais de 200 variedades), fetos arbóreos (algo como samambaias gigantes), Ciprestes-do-Pântano (do sudeste dos EUA e vale do Mississipi), uma araucária de Norfolk (Pacífico), Metrosídero (Nova Zelância), Figueiras das Ilhas Fiji, entre várias outras!


Viajantes e Metrosídeo da Nova Zelândia

Lá também encontrará um arco indiano, nas proximidades do Palácio, adquirido após a Revolta dos Sipaios, em 1857 e uma falsa ruína, criada por Francis Cook, em substituição à capela de Nossa Senhora de Monserrate.
Falsa ruína.

No local, no caminho entre o Palácio e a entrada, há um café com loja de presentes, banheiro e internet livre.

O local fica aberto o ano todo, com variações de horário de entrada, considerando ser alta ou baixa temporada. Para confirmar o horário de acordo com a data da sua viagem, verifique no site Palácio e parque de Monserrate.


Chegamos ao local de táxi e saímos de ônibus da linha 435. O ônibus para logo em frente ao portão de entrada. 

O motorista do táxi nos sugeriu entrar e seguir sempre a esquerda, para fazer primeiro o passeio pelo jardim, para em seguida entrar no Palácio. Foi uma ótima indicação, pois não precisamos ficar fazendo zig-zag para visitar todo o local.



Logo na entrada você recebe um mapa, que facilitará seu passeio.


De olho no mapa!

Quando for comprar o ingresso, verifique se não será mais vantajoso para você comprar um combinado com outro palácio. No nosso caso compramos Palácio e Jardim de Monserrate, junto com o do Palácio Nacional de Sintra e Palácio da Pena. Esta combinação foi melhor para nós, talvez não seja para você. Pode ser vantajoso fazer os dois últimos palácios citados juntos com o Castelo dos Mouros. Por que não fizemos isso? Porque a manhã estava muito nublada, o que atrapalha a vista a partir do Castelo dos Mouros. Portanto é questão de combinação do momento. O que não faltará e lugar para visitar!


Detalhe da fonte de Tritão.

Programe-se, divirta-se e boa viagem!!!

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